Modelo teve a perna amputada em 2014, após ser atropelada por uma motorista embriagada. Gabriel Lucas, de 15 anos, passou por cirurgia nesta quarta-feira (24).
Paola Antonini disse nas redes sociais que quer conhecer o menino que teve a perna amputada nesta quarta-feira (24), depois de um acidente com linha chilena em Betim, na Grande BH. Ele sonha em ser jogador de futebol e tinha um teste marcado para a próxima terça-feira (30) em um clube da cidade. Paola perdeu uma das pernas em acidente em 2014.
“Eu recebi muita mensagem de gente me contando a história do Gabriel. Vou adorar poder visitá-lo”, afirmou a modelo.
Em 2014, na época com 20 anos, Paola foi atingida por um carro na Avenida Raja Gabaglia, na Região Oeste de Belo Horizonte. No acidente, a modelo perdeu uma das pernas. O inquérito da Polícia Civil concluiu que a motorista Diandra Lamounier estava embriagada, sendo condenada a cumprir dois anos e dois meses de pena em regime aberto.
Desde o acidente, Paola Antonini se reinventou. Com a prótese, participa de desfiles e pratica esportes. A modelo e influenciadora digital usa as redes sociais para realizar campanhas e arrecadar dinheiro para a compra de próteses para outras pessoas.
“Se vocês toparem, a gente faz uma vaquinha, a gente ajuda ele. Acho que vai ser superimportante para ele ter essa ‘pernoca’ para ele voltar a jogar futebol”, disse Paola Antonini.
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Gabriel Lucas
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Gabriel Lucas, chamado pelos amigos de “Feijão”, tem 15 anos e foi atingido na altura do joelho por uma linha chilena presa a um caminhão, no último sábado (20), enquanto andava pela calçada, perto de casa. Este tipo de linha, usado para empinar pipa, tem poder cortante quatro vezes maior do que o do cerol.
O corte foi profundo, atingindo nervos, artérias e veias. Na quarta-feira (24), ele precisou passar por uma cirurgia de amputação da perna esquerda e se recupera no Centro de Terapia intensiva (CTI) do Hospital Regional de Betim.
O cirurgião Fernando Assis contou que, quando recebeu a notícia, Gabriel chorou muito por alguns minutos. Depois de conversar com o médico, o menino disse aos pais dele:
“É isso mesmo. Vou jogar no paraolímpico”.